Quando se trata de gerenciar a sua sala de controle, há várias opções e questões a serem consideradas, mas no topo dessa lista está a forma de estender o acesso ao servidor e a outras fontes de dados remotas por meio do uso de extensores de teclado, vídeo e mouse (KVM), mantendo os próprios servidores em uma sala de servidores segura e ambientalmente controlada. Duas das principais opções são os extensores KVM e os switches KVM. Então, qual é a diferença? Quando e por que você escolheria um em vez do outro?
Em termos gerais. A diferença fundamental entre um extensor KVM e um switch KVM é a seguinte: um extensor fornece uma extensão ponto a ponto, enquanto um switch é geralmente uma configuração de muitos para muitos, que permite que vários usuários acessem vários sistemas de destino. É muito simplista, mas pense nisso em termos de um cabo de extensão elétrica que simplesmente move o plugue fêmea da parede para onde for necessário. Essa é a essência de um extensor KVM. Um switch KVM é mais parecido com um switch de rede com o qual você já deve estar familiarizado, que fornece um caminho de acesso de cada dispositivo conectado ao switch para os usuários do outro lado do switch. Isso pode significar que vários usuários têm acesso KVM a vários computadores na sua sala de servidores.
Opções e compensações. Com o avanço da tecnologia, os extensores e switches continuam a ser dotados de mais recursos e capacidades. Os extensores KVM fornecem uma solução ponto a ponto, permitindo que um usuário aumente a distância em que um teclado, monitor e mouse podem acessar um computador remoto. Os switches, por outro lado, são capazes de fazer muito mais em termos de suporte e acesso de várias pessoas a vários sistemas remotos a partir de uma sala de controle consolidada, sem a necessidade de estar co-localizado com os sistemas que estão sendo acessados.
Controle versus flexibilidade. Lembre-se de que não há necessidade de escolher apenas um tipo de solução. Há muitos motivos para ter o hardware do computador em uma sala de servidores com o acesso KVM em uma sala de controle em outro lugar. Por exemplo, pode ser simplesmente um computador individual que precisa estar fora de um estúdio de som para evitar o ruído da máquina e, ainda assim, permitir que a equipe dentro do estúdio opere o computador. Nesse caso, um extensor seria o ideal. Para muitos, limitar a presença humana na sala de controle é uma prioridade. Os extensores e switches KVM também podem ajudar a atingir esse objetivo. Outro exemplo seria quando muitas equipes de suporte precisam de acesso em tempo real a fontes de dados de missão crítica, podendo alternar com facilidade e rapidez. Isso claramente exigiria um switch KVM.
Como geralmente acontece, o que é melhor dependerá de suas necessidades e preocupações específicas. Afinal de contas, é por isso que ambas as tecnologias existem e continuam a prosperar no mercado. Para finalizar:
Extensor: Ponto a ponto, um a um, essencialmente move o KVM de onde o computador está sentado para onde o operador está sentado.
Switch: Acesso muitos-para-muitos, que dá a muitos usuários acesso a muitos dispositivos remotos, como servidores e outras fontes de mídia, permitindo monitoramento e controle contínuos, como seria comum em um cenário de sala de controle.
É importante lembrar que essa é a conectividade real de teclado, vídeo e mouse. Não é o mesmo que um login remoto, mas sim como se o operador estivesse usando o teclado e o mouse fisicamente conectados. Essa é uma distinção importante. Como o acesso KVM não depende do acesso à rede como o login remoto, ele pode ser usado mesmo quando a rede não está disponível e não está sujeito a vulnerabilidades de rede como hacking e sniffing de fluxo de dados.
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